Moradores de Penha têm relatado dificuldades e demora nas transferências de pacientes do Pronto Atendimento Municipal (PA) para o Hospital Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí. A situação tem gerado apreensão entre familiares de pessoas que aguardam por atendimento especializado.
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Entrar no GrupoO Secretário de Saúde de Penha, Nestor Filipe, conversou com a reportagem e reconheceu o problema, explicando que o município depende diretamente da disponibilidade de vagas no hospital de referência.
— “Nós trabalhamos com transferências para o Marieta. Temos um grupo que, muitas vezes, depende da aceitação dos pacientes pelo hospital. Por conta disso, existe uma demora. O paciente fica no Pronto Atendimento de Penha recebendo os cuidados necessários e aguardando vaga no Marieta. Quando o hospital aceita, fazemos a transferência”, explicou o secretário.
Segundo ele, a situação é agravada pelo fato de Penha ser um município de pequeno porte e sem hospital próprio, o que aumenta a dependência de Itajaí para casos mais complexos.
— “Hoje, como o município é pequeno e depende do Marieta, temos esse problema de morosidade. A gente vem notificando o hospital para buscar soluções, mas por sermos um município pequeno, sofremos bastante”, completou Nestor.
A Secretaria de Saúde informou que continuará em diálogo com o Hospital Marieta e com o Governo do Estado em busca de alternativas que garantam transferências mais ágeis e seguras aos pacientes de Penha.